quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Faça chuva ou faça sol!!!
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Trilha 23/08 - Abertura da Semana do Psicólogo
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Trilha 11/07 - Relato de Sara
Gostaria que o tempo parasse, vislumbrando esta imensa vastidão de águas, verdes, aromas, sensações...
É insaciável a sede do belo, do puro, da sabedoria da natureza, que a tudo espera e nunca pára.
Tomados por essa atmosfera, as relações se estreitam, a essência de cada um de nós vai surgindo, quantas semelhanças, quantas trocas...
Que maravilhoso, que único, que especial este momento.
Amei conhecê-los verdadeiramente...
Ansiosos pelo próximo encontro ficamos...
Sara Issa de Freitas
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Trilha 11/07 - Relato de Marcelo
Marcelo Murilo da Rosa
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Trilha 11/07 - Relato de Bianca
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Início do Caminho - Início das Trillhas Gestálticas
A data, o horário e o local, já estavam estabelecidos. Cheguei às 07:45, para receber os que se encorajaram, apesar da imprevisibilidade do tempo. Estava com uma amiga, Engenheira de Computação, que ao ficar sabendo do projeto, logo se colocou como participante. Ali pelas 08:00, mais um casal se juntou a nós. Agora estávamos em quatro. Esperamos por mais 30 minutos, e como queríamos iniciar logo nossa jornada, deixamos o estacionamento do TILAG rumo ao Canto dos Araçás.
Após deixarmos nossos veículos em lugar seguro, sentamos a beira da Lagoa, para dedicarmos parte de nosso tempo a nos conhecer mutuamente. Foi um momento de trocas e surpresas. Entre nós uma Psicóloga, um Médico, uma Engenheira e eu na última fase de Psicologia na UFSC. Apresentei-me, apresentei o projeto, apresentaram-se um por vez e apresentei a Costa da Lagoa, nosso destino. Anseios, ansiedades, esperas e expectativas. Ali se fizeram os primeiros laços, ainda nublados como se fazia o tempo.
Seguimos para nossa trilha, abertos a sermos capturados por esse campo inesperado e desconhecido. Por mais que qualquer um de nós o conhecesse, nesse momento ele era totalmente inexplorado. Caminhantes em pares, em grupo, solitários, as primeiras conversas, as primeiras exclamações pela beleza deste lugar pitoresco. Aos poucos, a cada passo, nosso campo foi se condensando... e nos aproximamos. As duplas se revezaram, os assuntos se afunilaram, e de repente, nos conhecíamos há muito tempo.
Foi assim, durante todo o trajeto. E foi ainda mais em nossa parada para o almoço. Petiscos, casquinha de siri, camarão alho e óleo, caipirinha e umas cervejas bem geladas. Do nada uma feijoada, que na verdade estava perturbando nosso olfato-paladar desde nossa chegada. Um elogio e um pedido foram suficientes para seduzir nossa anfitriã. Sem que esperássemos, uma cumbuca de barro enorme aportou em nossa mesa. Nossa maior preocupação foi: - ainda temos um trecho de trilha pela frente!!! Mas não resistimos, contrariamos as “Dicas Úteis” sobre alimentação e mandamos ver.
Após cumprimentos, agradecimentos e pagamentos seguimos adiante. Não muito adiante. Já estava próximo do horário de retorno. O tempo mais fechado, os laços mais abertos. Nosso almoço encheu-nos mais do que a nossos estômagos. Paramos no ponto 14 para esperarmos o barco. Olhares e sorrisos íntimos. Mais pessoas chegaram e entraram no clima quente daquele ponto, num dia frio e nublado. Viemos de tão longe e encontramos pessoas de tão perto. O barco chegou, junto com a chuva.
Retornamos do ponto onde partimos, mas não éramos os mesmos. No Canto dos Araçás, onde antes encaramos à frente o inesperado, abraços quentes de um até logo...
sexta-feira, 10 de julho de 2009
É amanhã!!!
Pensei em postar hoje, para reiterar a programação para amanhã. Encontraremos-nos no Terminal de Integração da Lagoa (TILAG), às 08:00 da manhã. Se houver espaço para todos, nos carros que aparecerem, vamos até o Canto dos Araçás em caravana e seguimos a trilha de lá. Senão deixamos os carros no estacionamento ao lado do terminal e vamos de ônibus para o mesmo local.
A alimentação é importante, mas não se esqueçam de levar água, duas garrafinhas pequenas é o suficiente. Há meios de abastecer a mochila e o cantil no percurso, então procurem levar o que for necessário, evitando exageros. Teremos o dia inteiro, então a pressa e o caminhar ligeiro tem permissões de serem descartados, o que interessa é vivenciarmos cada momento como único e desfrutarmos desse campo.
A tarde está reservada para sentarmos, junto com nossos companheiros, e para tornar público o que nos mobilizou ou afetou, ou mobilizou e afetou durante essa proposta de experienciar. Nosso envolvimento, acredito, fará total diferença nesse espaço.
Fecharemos, voltando de barco ao Canto dos Araçás. Àqueles que aceitarem estender sua experiência, a proposta seguinte é seguirmos para uma celebração. Se durante a trilha acabarmos por encontrar velhas formas num novo campo de possibilidades, à noite procuremos novas formas, sob o olhar da Lua cheia, sob o efeito dionisíaco do vinho, sob a sonoridade dos acordes do violão, dançando em roda às voltas de uma fogueira, comemorando a nova configuração de morar de nossa amiga Célia.
Meu contato (41) 9911-1969, se necessário podem me ligar a cobrar que eu retorno a ligação.
Será muito bom tê-los como parceiros nesta aventura, até amanhã...
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Primeira Trilha Gestáltica
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Projeto e Ficha de Inscrição
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Cantos e Recantos da Ilha - Trilhas Gestálticas
A caminhada não requer equipamentos especiais e pode ser praticado numa variedade grande de ambientes. Santa Catarina apresenta cenários encantadores e a diversidade de paisagens propicia desde explorações em lugares quase intocados até caminhos sinalizados. As caminhadas por trilhas em lugares de natureza preservada podem ser praticadas por todos, respeitando o limite físico de cada um. A presença de guias experientes evita o risco de se perder na mata.
A Ilha de Santa Catarina tem uma grande diversidade de caminhos e trilhas, os quais apresentam as mais diversas características. Praias, costões, lagoas, dunas, cachoeiras e morros cobertos pela Mata Atlântica compõem um cenário belíssimo para caminhadas e outras aventuras em Florianópolis. A capital de Santa Catarina possui 46% de seu território definido como área de preservação permanente. Há diversos roteiros de curto a longo percurso; de caminhada simples em terrenos planos à caminhada radical com exposição à altura e uso de apoio; de orientação fácil, alguns requerem um preparo físico normal, já outros exigem um preparo físico apurado. Ao longo de seus percursos, existem ecossistemas e paisagens diversificadas, com morros, costões, planícies costeiras arenosas, dunas, restingas, manguezais, baías, enseadas, lagoas, córregos e mata típica da Floresta Atlântica, às vezes compondo áreas de preservação que abrigam inúmeras espécies vegetais e animais.
Muitos percursos cruzam ou estão localizados em diferentes áreas de preservação, como parques e reservas ecológicas; todos os caminhos e trilhas do sul da Ilha têm essa característica. Aproximadamente dois terços dos caminhos e trilhas envolvem trechos de caminhada semi-pesada, difícil e radical, geralmente com aclives acentuados que exigem esforço. O tipo de terreno mais característico é o de terra batida, inclusive argilosa, em que afloram seixos da base granítica que forma os morros.
Alguns caminhos e trilhas têm uso regular, servindo de acesso a praias, mantidos para passeios em áreas de preservação e com acesso a algumas comunidades isoladas, como as da Costa da Lagoa, dos Naufragados e do Santinho. Parte dos caminhos e trilhas sofre um processo de desaparecimento e esquecimento. Naqueles em que o uso se tornou pouco freqüente, mesmo que tenha sido importante na história do passado da Ilha, é comum a criação de cercas, muros e construções em propriedades que impedem a passagem e camuflam os pontos de acesso, aos poucos tomados pela regeneração da vegetação ou perdidos pelo desmatamento.
Com sua utilização os caminhos se mantêm, porém passam a ser objeto de um outro espaço, com outras funções, que os organizam e que os incluem. A busca de uma proximidade maior com a natureza não transformada pelo homem para o alívio das conseqüências negativas do modus vivendi de hoje, principalmente nas cidades, tem promovido um interesse crescente pelas caminhadas ecológicas.
A impossibilidade de relações completas e não estressantes nas cidades, onde o meio é percebido e vivido apenas em parte, onde o que é concreto torna-se também impossível e invisível frente às diferentes e seletivas de uso e de relacionamento, promove, em alguns, a busca de um contato maior, mais significativo e mais totalizante com o meio.
Caminhar sobre caminhos e trilhas, sejam eles novos ou velhos, requer mais do que equipamentos e informações. Acima de tudo isto está o preparo e o espírito do caminhante – leve e decidido, pioneiro e aventureiro, intimamente ligado à natureza e ao belo, pois as manifestações estéticas, de som, de relacionamento e de cheiro, por exemplo, conduzem o caminhante a viver o paraíso.