segunda-feira, 13 de julho de 2009

Início do Caminho - Início das Trillhas Gestálticas

Foi no último sábado (11/julho), foi um sábado encoberto por nuvens. Na sexta-feira, o sol resolveu dar as caras, mas foi só de manhãzinha. A tarde nebulosa, e a noite chuvosa, antecederam nossa estréia. Mesmo assim a data foi mantida, sem saber o que se esperar, tal qual o andar pela vida.

A data, o horário e o local, já estavam estabelecidos. Cheguei às 07:45, para receber os que se encorajaram, apesar da imprevisibilidade do tempo. Estava com uma amiga, Engenheira de Computação, que ao ficar sabendo do projeto, logo se colocou como participante. Ali pelas 08:00, mais um casal se juntou a nós. Agora estávamos em quatro. Esperamos por mais 30 minutos, e como queríamos iniciar logo nossa jornada, deixamos o estacionamento do TILAG rumo ao Canto dos Araçás.

Após deixarmos nossos veículos em lugar seguro, sentamos a beira da Lagoa, para dedicarmos parte de nosso tempo a nos conhecer mutuamente. Foi um momento de trocas e surpresas. Entre nós uma Psicóloga, um Médico, uma Engenheira e eu na última fase de Psicologia na UFSC. Apresentei-me, apresentei o projeto, apresentaram-se um por vez e apresentei a Costa da Lagoa, nosso destino. Anseios, ansiedades, esperas e expectativas. Ali se fizeram os primeiros laços, ainda nublados como se fazia o tempo.

Seguimos para nossa trilha, abertos a sermos capturados por esse campo inesperado e desconhecido. Por mais que qualquer um de nós o conhecesse, nesse momento ele era totalmente inexplorado. Caminhantes em pares, em grupo, solitários, as primeiras conversas, as primeiras exclamações pela beleza deste lugar pitoresco. Aos poucos, a cada passo, nosso campo foi se condensando... e nos aproximamos. As duplas se revezaram, os assuntos se afunilaram, e de repente, nos conhecíamos há muito tempo.

Foi assim, durante todo o trajeto. E foi ainda mais em nossa parada para o almoço. Petiscos, casquinha de siri, camarão alho e óleo, caipirinha e umas cervejas bem geladas. Do nada uma feijoada, que na verdade estava perturbando nosso olfato-paladar desde nossa chegada. Um elogio e um pedido foram suficientes para seduzir nossa anfitriã. Sem que esperássemos, uma cumbuca de barro enorme aportou em nossa mesa. Nossa maior preocupação foi: - ainda temos um trecho de trilha pela frente!!! Mas não resistimos, contrariamos as “Dicas Úteis” sobre alimentação e mandamos ver.

Após cumprimentos, agradecimentos e pagamentos seguimos adiante. Não muito adiante. Já estava próximo do horário de retorno. O tempo mais fechado, os laços mais abertos. Nosso almoço encheu-nos mais do que a nossos estômagos. Paramos no ponto 14 para esperarmos o barco. Olhares e sorrisos íntimos. Mais pessoas chegaram e entraram no clima quente daquele ponto, num dia frio e nublado. Viemos de tão longe e encontramos pessoas de tão perto. O barco chegou, junto com a chuva.

Retornamos do ponto onde partimos, mas não éramos os mesmos. No Canto dos Araçás, onde antes encaramos à frente o inesperado, abraços quentes de um até logo...

Link para as fotos: Posted by Picasa

Um comentário:

  1. Perdí a hora e cheguei tarde, mas na próxima estarei com vcs...adorei a descrição da aventura Dennis, deixou na gente uma vontade de estar lá...bjs

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